Quem sou eu

Minha foto
Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Moldura renovada

O depois



O antes


O antes e depois juntos


Já falei aqui que meu gosto por antiguidades e velharias deve ter uma explicação psicológica. Como ainda não fui atrás de tratamento, continuo na minha escalada pela recuperação e adoção de coisas que julgo interessantes.

Meses atrás, avistei essa moldura na calçada, ao lado do entulho da reforma de uma casa. Após breve avaliação, verifiquei que a danada estava inteirinha e em ótima forma. Até a cor me agradava.

Recolhi sem nada em mente, apenas pensando em preservar o bem físico da moldura, certa que no momento exato ela seria útil.

E a hora chegou! Tínhamos no meu trabalho um enorme quadro de avisos com algumas fotos de pessoas que trabalharam ou ainda trabalham lá. Prá mim, isso é um tipo de homenagem, já que alguns já faleceram. É como se estivéssemos dispostos a não esquecê-los nem aos momentos que compartilhamos. Outros funcionários se aposentaram e outros, como eu, ainda trabalham no mesmo setor. No meu caso, estou nessa gráfica há 25 anos.

No enorme quadro de avisos as fotos ficavam todas separadas,  entre textos e um fundo já sujo.

Resolvi pintar a moldura adotada de preto fosco porque achei que tinha tudo a ver usar um tecido estampado de jornal como fundo (sim, nós editamos um jornal).

Para alegrar esse branco e preto, usei um elástico laranja fazendo um cruzado. E no cruzamento dos elásticos, finquei uma tachinha prateada dando mais firmeza. Pronto! Estava finalizado um quadro só de fotos nossas!  Minha homenagem pessoal a todos que por aqui passaram estava feita.

Agora, preciso urgentemente revelar fotos novas, porque se temos um pessoal mais antigo, também temos funcionários novos que infelizmente chegaram nesta época onde raramente revelamos fotos...
E também merecem um canto do quadro, claro.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Avental e touca para cozinheiro

O conjunto da obra

(aqui a touca está com a amarração virada para frente
só para mostrá-la melhor)

Agora sim,  mostra a amarração como deve ser usada

A novidade: tenho etiqueta própria!!!


Este conjunto de avental e touca de cozinheiro fiz para meu irmão Daniel.
Ele é muito fã de caveiras e adora cozinhar. Tem mesmo um talento nato para panelas e colheres.
Exercita com criatividade e paciência a arte de nos rechear os estômagos!
Aos domingos, prepara lentamente sua refeição, bebericando uma gelada cervejinha, sempre acompanhado de sua namorada, a Cidinha.
Sua casa é acolhedora e muito agradável, como toda casa onde o coração pulsa na cozinha.
Por ocasião do seu aniversário quis presenteá-lo com o que eu adoro fazer: um costura. Desse modo, creio ter agradado nós dois.

(Ah, repararam que agora tenho minha própria etiqueta?? Tô feliz da vida...)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Tecidos africanos









Os bons ventos de agosto trouxeram uma feira internacional de artesanato, que percorre algumas cidades do país, aqui para minha cidade.
Tem muita coisa linda mas meu interesse vai mesmo, todas as vezes, para os tecidos africanos.
São lindos, coloridos, encorpados, e os vendedores de uma simpatia contagiante.
Aqui, eles foram expostos no jardim da Escola Moraes Barros, esse prédio rosa e lindo.
Nesta escola, cursei a segunda série. Ela ocupa toda a quadra e é cercado pro jardins. 
No meu tempo (sim, eu virei esse tipo de pessoa que diz "no meu tempo"), havia uma sorveteria numa das esquinas em frente à entrada da escola. E, o melhor de tudo, havia uma jukebox!!!
Para quem ia para a escola de carona com tia Lála, no banco traseiro de uma DKV, ter uma jukebox ali, bem ao alcance das mãos, era muuuito bacana.
Agora, a escola me serve de cenário para os paninhos africanos, que esperam o momento certo de evoluir para uma bolsa, ou qualquer outra coisa que possa ser costurada.
E a sorveteria da jukebox, que fim deu? Virou um bar triste, de caras tristes e bêbadas. A jukebox deixou apenas sua marca no chão...



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Colcha de bandanas do Lucas


frente

verso

de novo, mais de perto, frente


de novo, o verso, mais de perto e mais amassado, hehehe

Meu único filho faz hoje 21 anos e esta colcha foi feita para ele.
É um trabalho simples e bem colorido, como eu gosto. De preocupações basta a vida e o trabalho; na costura eu quero é ser feliz.
Então, meus projetos levam muito em conta o grau de satisfação a que vou me expor.
Até topo desafios, de mim para mim, porque como não faço cursos nem costuro acompanhada, vou aprendendo coisas sozinha ou através desta mestra maravilhosa que é a internet, cheia de pessoas bacanas dispostas a ensinar pessoas cheias de boa vontade, como é o meu caso.
Adoro tecidos com essas estampas de bandanas e fui juntando cores conforme as ia encontrando.
Emendando as tiras até obter o tamanho desejado, cheguei ao topo da colcha. Mais simples, impossível.
Acrescentei-lhe bordas pretas de minúsculas bolinhas brancas, como o verso, que ainda leva uma faixa de estrelas coloridas, uma graça que permite alguma surpresa para quem olhe do outro lado sem esperar nada além do tecido preto (também possibilita chamar-lhe de colcha dupla-face).
No final, achei que a colcha ficou bem simpática e alegre, e a ela passei a incumbência de aquecer meu garoto, meu eterno e amado garoto...



Eu recomendo

Eu recomendo

costureiras de Tarsila

costureiras de Tarsila

Obrigada pela visita! Volte sempre!

Gentileza Gera Gentileza