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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Nécessaires: a certa e a errada

Quem é quem? Qual a certa, qual a errada?







Por vezes, invento minhas costuras.
Mas, outras vezes tento fazer algo seguindo uma publicação ou algo que me encanta e que vejo por blogs ou sites.
No caso dessas nécessaries, achei o projeto nas páginas de uma revista que tenho há tempos mas que não tinha reparado direito.
Dias desses, observo que bolsinha mais graciosa ela é e me lanço o desafio de costurá-la.
Vou seguindo o passo a passo muito bem fotografado da revista.
Mas, "há algo errado", desconfio. Como pode se pedir um zíper de 40 cm se cada lateral deve ser cortada com 64,5 cm? E o fundinho da bolsa tem 19x19cm? Como????
 Mas, como sou crédula no conhecimento alheio e uma otimista irritante, mesmo com tudo indicando que não dará certo, vou, toda alegrinha, costurando tudo. Só compro um zíper maior, coerente com o tamanho das laterais. Vai ver teve erro de digitação...
Claro que não deu certo! Como encaixar tudo num fundinho? Fazendo pregas? Mas tem manta acrílica já costurada e o modelo é bem lisinho, sem nada disso.
Reconheço que me faltou malícia, esperteza.
Mas diante de tudo que já tinha feito, o que faria, desprezar todo o trabalho? Que nada!
Acrescentei uma faixa vermelha às laterais para dar mais proporção e fiz outro fundo, desta vez adequado ao tamanho da nécessarie grandona, que era a nécessarie errada mas que ganhou status de frasqueira. Então, se a virem por aí, na rua, não corram o risco de chamá-la de nécessarie que ela se zangará. Chamem pela frasqueira que ela será boa e gentil.
E para o pequeno fundo já pronto, fiz uma outra nécessarie, calculando eu mesma o tamanho correto.
Lição para as costureiras inocentes: confie no seu instinto!!! Juro que vou me esforçar...
E pode-se fazer uma comparação com uma das estórias infantis que mais gosto: O Patinho Feio.
Como nécessarie, ela era grande, desengonçada e errada. Já como frasqueira, ela se tornou linda, útil e espaçosa. Adoro finais felizes!



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Bolsa com tecido japonês











 A bolsa da vez é esta azul, estilo maletinha, que eu, particularmente, adoro.
Acho que tem um quê de charme, de bem arrumada, de bolsa prá vários tipos de eventos.
O tecido florido é japonês, há anos morando no meu armário encantado de tecidos.
O outro, azul com rabiscos em dourado, foi comprado pensando no japonês louco prá ganhar o  mundo e fazer uma mulher feliz.
E não é que combinaram perfeitamente? Num primeiro momento tive dúvidas, mas o japa insistiu tanto que era a hora e a vez dele, que juntei os dois e esse encontro resultou numa bolsa com cara de feliz (eu, pelo menos, achei!)
Acho que não dá prá notar nas fotos mas o tecido florido foi costurado com pregas.
Arrematei com uma fita de veludo azul e enfeitei com um laço com miolo de botão.
No interior, fiz pela primeira vez bolsos que aumentam um pouco (não sei como se chamam, mas as fotos esclarecem o que quero dizer).
Rendinha branca para dar uma graça no interior e prá lembrar que a vida pede mais delicadeza e atenção aos detalhes.
E pronto. Mais uma saindo do forno, quentinha, quentinha.









quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Máquina de costura Elna, a "nova" queridinha



Este gabinete de maquininha de costura
aproximadamente 8 x 4 cm
(e não tem a maquininha dentro, tá?)

   Quando aprendi a costurar, em 1999, tive uma professora que morava em Curitiba.
   Acontece que ela namorava meu pai e passava alguns períodos na casa dele, aqui em Piracicaba.
   E como ela adorava (e adora!) costurar, trazia uma máquina Elna igual a essa para companhá-la nessas visitas. E foi numa dessas ocasiões que ela teve a bondade de me introduzir nesse meio adorável do patchwork.
   Aprender a costurar nessa máquina especial e antiguinha deu um toque todo especial ao meu aprendizado.
  A máquina não tem pedal : a costura é acionada por uma alavanca na altura do joelho. De lá para cá, comprei duas máquinas de costura mais modernas e com bem mais recursos. A paixão, porém, continuou.
  Dias desses, tive a oportunidade de comprar, finalmente, a minha própria velhinha verde. E é ela que posa aqui, toda serelepe, revisada e funcionando muito bem.
   É silenciosa, rápida e tem um ponto reto muito bem definido. Sua luz é forte e por ser todinha de metal, sua estabilidade é muito melhor do que das minhas máquinas mais modernas.
   Ela vem acomodada dentro de uma caixa verde também de metal, onde a máquina é encaixada para se ter uma base (opcional: se você colocá-la na mesa, ela vai muito bem).
   Prá mim, ela parece uma máquina de costura usada em alguma guerra: esse verde militar, esse metal todo... não sei, prá mim alguma enfermeira já deve ter costurado nela ;)
   Comprei num antiquário muito gente boa (adoro esse termo!), lá de Indaiatuba, que teve a gentileza de me dar o pequeno gabinete de máquina de costura de madeira. Parece que ele simpatizou com a ideia da minha coleção de máquinas de costura de brinquedo e quis colaborar...
   Agora, é botar essa senhora prá produzir!

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