Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Agende seu futuro

















Se os posts vão em marcha lenta, o mesmo não se pode dizer da minha máquina de costura.
Ela tem me acompanhado em muitas aventuras, e uma delas foi a agitada confecção de 12 agendas nos últimos dias.
Algumas foram feitas em patchwork, outras em apenas um tecido, como foi a preferência da cliente.
Gosto demais desse aspecto fofinho das agendas forradas e parece mesmo que a estampa delicada delas influencia no manuseio diário.
Falo pela minha experiência pessoal: trabalho, anualmente, com duas agendas e para mim é uma delícia vê-las sobre minha mesa assim, tão fofas e bem arrumadinhas. Parece refletir nos compromissos, mas isso já é uma viagem minha, com certeza.
Enfim, foram todas feitas com carinho e na torcida para 2015 seja um ano muito especial.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Lembranças de Natal





Adivinha em quem estava pensando prá
fazer este bloco em especial? Na minha Mafalda, claro!

Uma das minhas irmãs adora animais, principalmente cães.
E seu amor é tão grande que, a certa altura da vida, decidiu parar de tentar achar o emprego ideal em outras áreas e criou o seu próprio negócio.
Ela dá banho em cães e gatos, leva e traz. E disse que nunca foi tão feliz trabalhando! 
Nesse final de ano, ela queria dar uma pequena lembrança aos seus clientes. 
Foi aí que bolei esses bloquinhos. Pessoalmente, adoro uma lembrança útil, uma coisa que a gente possa realmente tirar proveito.
As capas são feitas de papel grosso forrado com tecido. O miolo de papel reciclado tem cerca de 50 folhas.
E para que se possa levá-lo na bolsa, coloquei um elástico em toda a volta, preso pelo botão que está na frente.
Usei olhinhos que mexem e dão uma graça a mais. Espero que suas clientes aprovem e usem de fato esta lembrança de Natal.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Tutorial: uma bandana para seu pet


Dona Mafalda, quando vai tomar banho fora, vem sempre linda, cheirosa, mais macia ainda e enfeitada!
Ou é um lacinho, ou um pom-pom, ou uma flor, algo lhe vai pelo pescoço e a torna cheia de charme.
Como ela tem mãe costureira, resolvi também eu fazer-lhe um adorno.
E aqui está ela toda exibida, de bandana laranja.
Claro que é um trabalho prá lá de simples, mas como tudo na vida tem um pulo do gato, resolvi pesquisar na internet, essa nossa amiga de todas as horas.
E é assim que faz:

1) Corta-se um quadrado do tecido escolhido (aqui, prá  Má, cortei um quadrado de 27 cm);

2) Dobra-se ao meio, formando um triângulo. Passa-se a ferro;

3) Dá-lhe o acabamento com viés combinando, lembrando de deixar pontas mais compridas para o laço em torno do pescoço do animal.

Mais fácil, impossível. Depois é só levar seu animalzinho para passear e ver a reação que causam!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Carteira jeans








  Quem não adora uma carteira? Que mulher não deseja aquela que lhe atenda as necessidades, lhe permita organizar suas coisas a contento?
  Dinheiro, cartões, fotos, pequenas anotações que não se pode perder de jeito nenhum encontram abrigo neste modelo de carteira, que eu mesma desenvolvi segundo minhas próprias conveniências.
   A primeira que fiz foi esta, depois aperfeiçoada por esta e agora refiz desta forma. Entre a primeira, a aperfeiçoada e esta aqui, ainda fiz esta aqui e esta outra.
  Esta de hoje, tem um bolso com zíper, três outros bolsos, acomodações para 12 cartões que podem perfeitamente abrigar 24 (se colocar 2 em cada vão)  e porta-retrato para duas fotos (que no caso, exibem meu filho e meu marido).
  Já fiz uma carteira com porta-retrato para três fotos, e também ficou interessante.
  As tiras jeans são sobras de calças minhas. O tecido estava tão macio pelo uso e as cores me agradavam tanto que resolvi usá-las. Continuam me acompanhando de outra forma. Isso não é muito legal?
  Ah, o tecidinho com elefantinhos, era uma saia de criança comprada num brechó. Tenho um fraco por elefantes desde pequena e não resisti a esta estampa lindinha.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Rebeca, a herdeira







  O que eu, de família absolutamente normal, nem mais nem menos, poderia ter de herdeira de joalheria?
  Anéis e correntes de ouro, pedras preciosas, relógios valiosos?
  Nada disso. A parte que me coube foi a grade que ilustra esta postagem e fazia parte dos adornos do antigo prédio da Gatti, tradicional relojoaria e joalheira da minha cidade.
 Quando esse prédio foi demolido, para mim foi uma triste surpresa. E ali, parada, observando os pedreiros executarem impiedoso trabalho, colocando abaixo parte da história piracicabana, tive a ideia de levar uma "pequena" recordação.
 Uma das grades que enfeitavam as portas, repousava no chão, triste e menosprezada, empoeirada e quieta, à espera do caminhão do ferro velho. As outras já tinham partido, apenas essa não coube na carroceria e ficou ali, sozinha.
 Pedi aos pedreiros que me cedessem a grade. "Você quer essa grade???" "Queeeeero!!!" "Pode levar, moça".
 E cadê que eu consegui carregar a grade sozinha? Corri ao meu trabalho a poucas quadras dali e convenci dois amigos a me ajudarem.
 Voltamos à demolição, de onde saímos os três carregando a grade por uma das ruas mais movimentadas da cidade.
 Claro que as pessoas nos olhavam, tentando interpretar a situação.
 Hoje, a grade enfeita meu escritório. Linda, simpática e muito querida, fez de mim uma inesperada e imprevisível herdeira.
 Quem disse que eu não chegava lá? (onde quer que seja esse lá...)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cabides forrados






   Sempre achei lindo cabides forrados.
  Lembro perfeitamente de alguns cabides pequenos, da nossa infância, forradinhos com fitas, lindos, lindos.
  Mais tarde, uma das minhas irmãs começou a fazê-los em crochê. Lembro de ter pedido para que ela fizesse um para mim, que usei durante anos.
  Parece que um cabide forrado é mais que um cabide, é o suporte fiel e estiloso de alguma roupa muito linda, mesmo que só carregue, na real, nossas roupas do dia a dia.
  Enfim, tem qualquer coisa de antigo, de fofo, de guarda-roupa bem cuidado.
  Meu guarda-roupa, confesso envergonhada, não é lá aquela coisa de bem arrumado, mas agora abriga orgulhoso dois cabides forrados que inventei e que prometem se multiplicar e colocar a casa em ordem.  Tomara! Tranquei os dois lá dentro sob promessas de acabar com a bagunça. Estou curiosa para ver o resultado!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Almofada de elefante









Porque há um menino em período de alfabetização e que acabou de ganhar uma irmãzinha, nasceu esta almofada de elefante.
É um elefante letrado, professor que adora lembrar seus pequenos alunos das vogais: A,E,I,O,U.
E pode gerar muitas brincadeiras que ensinam: com que se letra se escreve AMOR? E UVA? E assim por diante.
Com um dedinho lindo o pequeno vai apontando e reforçando o que já sabe.
Além de ser uma almofada que ficou com jeito de travesseiro (fui me empolgando e aumentado, aumentando, aumentando e quando vi, era mais travesseiro do que almofada!), penso que pode ser mais uma fonte de diversão e aprendizado.
Ah, o olhinho mexe!!!! Quando eu era pequena, tive uma borracha escolar que tinha olhinhos assim: nunca me esqueci dela e eles ainda me encantam! 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Colcha de retalhos para uma bebê

Arte de rua e patcwork: prá mim, tudo a ver

,

Mãe e filha

O vento insiste em mostrar o outro lado

Tecido importado no verso




O verso




Para além de um trabalho feito à mão, com devoção e esperança de uma vida repleta de coisas boas e dias iluminados, uma colcha feita para um bebê leva a energia da costureira, que ali deposita suas melhores intenções.
Que lhe aqueça, que lhe sirva de abrigo, que lhe conforte os dias e as noites.
Ou que seja tão somente seu paninho querido.
Depois que parte das mãos de quem fez, um trabalho artesanal cumpre a missão que lhe for destinada, seja ela qual for.
Esta última colcha que fiz, repete um trabalho visto no Pinterest que me deixou encantada: traz a mãe elefanta e a filhinha que lhe segura o rabinho. Além disso, a mãe ainda cheira uma flor.
Foi feita com tecidos nacionais e importados, com quilt livre.
As fotos trazem o contraste da luz natural e da luz interna: me parece que dependendo das cores trabalhadas a luz artificial é melhor. Posso estar enganada, mas fica claro que ainda tenho muito a aprender em matéria de fotografia. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Livro de recordações


livro de recordações da Helena

livro de recordações da Helena

   Helena está prestes a vir ao mundo.
   Aguarda, quietinha e quentinha, no ventre de sua mãe, a hora certa, o momento exato de dar o ar de sua graça.
   Acho mesmo que toda criança é um anjo que se materializa, que vem para nos trazer algo de bom e novo.
   O que será feito de sua vida a partir do parto, são outros quinhentos, como diria minha avó.
   A forma como será criada, as influências que determinarão seu caráter, o dia a dia que fará dela um adulto, tudo isso vai se desenvolvendo com o passar dos anos.  Mas, por princípio, toda criança é boa e vem para o bem. Se conseguirá seu intento (e infelizmente, muitas vezes, as boas intenções são perdidas pelo caminho), só poderá ser apreciado com o tempo.
   Mas no caso da Helena, que chega querida e desejada, a mãe queria um livro para que quem fosse visitá-la pudesse lhe deixar um recadinho, uma anotação de boas-vindas.
  E foi um pedido e tanto. Embora pareça só mais um caderno, um livro, pensei na importância que terá para a Helena mais crescida, quando souber apreciar os votos que lhe foram feitos. Quando puder abrir esse livro e compreender quanto lhe quiseram bem, quantos desejos de uma vida feliz e bem-aventurada lhe foram dirigidos.
   Assim, talvez trace um retrato fiel da época em que nasceu.
  Tomara que minha modesta contribuição seja capaz de guardar e proteger todo o bem querer que lhe é desejado.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Nécessaires: a certa e a errada

Quem é quem? Qual a certa, qual a errada?







Por vezes, invento minhas costuras.
Mas, outras vezes tento fazer algo seguindo uma publicação ou algo que me encanta e que vejo por blogs ou sites.
No caso dessas nécessaries, achei o projeto nas páginas de uma revista que tenho há tempos mas que não tinha reparado direito.
Dias desses, observo que bolsinha mais graciosa ela é e me lanço o desafio de costurá-la.
Vou seguindo o passo a passo muito bem fotografado da revista.
Mas, "há algo errado", desconfio. Como pode se pedir um zíper de 40 cm se cada lateral deve ser cortada com 64,5 cm? E o fundinho da bolsa tem 19x19cm? Como????
 Mas, como sou crédula no conhecimento alheio e uma otimista irritante, mesmo com tudo indicando que não dará certo, vou, toda alegrinha, costurando tudo. Só compro um zíper maior, coerente com o tamanho das laterais. Vai ver teve erro de digitação...
Claro que não deu certo! Como encaixar tudo num fundinho? Fazendo pregas? Mas tem manta acrílica já costurada e o modelo é bem lisinho, sem nada disso.
Reconheço que me faltou malícia, esperteza.
Mas diante de tudo que já tinha feito, o que faria, desprezar todo o trabalho? Que nada!
Acrescentei uma faixa vermelha às laterais para dar mais proporção e fiz outro fundo, desta vez adequado ao tamanho da nécessarie grandona, que era a nécessarie errada mas que ganhou status de frasqueira. Então, se a virem por aí, na rua, não corram o risco de chamá-la de nécessarie que ela se zangará. Chamem pela frasqueira que ela será boa e gentil.
E para o pequeno fundo já pronto, fiz uma outra nécessarie, calculando eu mesma o tamanho correto.
Lição para as costureiras inocentes: confie no seu instinto!!! Juro que vou me esforçar...
E pode-se fazer uma comparação com uma das estórias infantis que mais gosto: O Patinho Feio.
Como nécessarie, ela era grande, desengonçada e errada. Já como frasqueira, ela se tornou linda, útil e espaçosa. Adoro finais felizes!



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