Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Dresden Plate

    




Aqui, ela mais de pertinho



      Este é meu primeiro trabalho em Dresden Plate.
    Confesso que amei! É muito gostoso de se fazer e dá um grande prazer ver a "flor" se formando, uma nova estampa vindo à tona.
     Se a gente parar prá pensar é isso mesmo que fazemos com o patchwork: juntando um pedacinho de cada tecido fazemos um outro tecido com o desenho que queremos.
     Acho isso tão fascinante quanto cozinhar: pega-se vários ingredientes que juntos resultam numa outra coisa! E  essa coisa não existia! Você é quem cria juntando tudo. Isso é poder! É transformar!
     Voltando ao patchwork, gosto dessa coisa de ir escolhendo na hora os tecidos que irão compor um novo tecido (ou um novo trabalho, como queiram). Fica uma bagunça deliciosa!!!! Perco tesoura no meio dos panos, minha almofadinha de alfinetes fica "soterrada" , mas como já disse aqui acredito em "caos criativo".
     Depois de pronto, volto a ser a boa menina e arrumo tudo, tá?
    

sexta-feira, 22 de março de 2013

Do dia que tive todas as estrelas aos pés




     Esta sapatilha não é linda? A mim me parece além de bela, que tenho uma noite estrelada aos pés.
     E é inevitável: conforme mudo de ambiente quero ver como se comportam os brilhos.
     A bem da verdade, tenho que admitir que gosto mesmo é de um salto alto. São confortáveis? Nem sempre. Cansam? Sim, sempre. Mas tem algo de sexy, de estar mais arrumada, mais pronta.
     E por quê venho então cantar as belezas da sapatilha? É que me doem os joelhos, snif, snif. E os sapatos baixos parecem trabalhar contra as dores, facilitam o dia-a-dia, tornam-me mais disposta à correria.
     Repito a mim mesma, como um mantra, que não ligo a mínima para o fato de envelhecer.
     E deveras não sou o tipo de chorar sobre o leite derramado. Acho que sempre há tanto a se aprender, tanto a se ler que não ficarei eu perdendo tempo com fatos irreversíveis.
     Mas aqui, ao pé do seu ouvido, tenho que admitir que tenho hoje mais dores. Doem-me os joelhos (sim, tenho um leve princípio de artrose), dói-me o punho esquerdo (sim, tenho LER), dói-me a coluna.
     Então, envelhecer me dói mais "por fora" do que "por dentro".
     Mesmo assim, continuo a lembrar que tenho todas as estrelas do céu aos meus pés. E talvez não reparesse nisso quando tinha 20 anos e nada me doía. 

terça-feira, 19 de março de 2013

Meu cartão e eu


     Numa quinta-feira recebo a seguinte mensagem do meu banco, via celular: "Rebeca, antes de usar seu cartão entre em contato conosco".
     Ligo e sou informada que meu cartão está surdo, mudo e bloqueado! Havia a suspeita de uso indevido então bloquearam o coitado. Ele, meu amigo sabedor de todos os meus segredos, meus medos, minhas ousadias e até da minha cara de pau ( às vezes parece que ouço ele dizendo: "Não acredito que ela me usou prá comprar isso!!!!").
     Um novo cartão está a caminho mas eu, órfã, me sinto desajustada. 
     A internet perde a graça: e se aparecer "aquela" promoção e eu sem cartão? As vitrines perdem a graça. Não ouso sequer pensar em visitar uma loja de tecidos. Sou um pária. Uma sem cartão.
     Medito e vejo o absurdo da situação: quando me achava curada da onda (onda não, tsunami) de consumismo, tenho esta recaída! Sinto a falta dele com a de um parente querido!
     E vou me convencendo do tanto que tenho ainda a aprender, do tanto de desapego que ainda tenho que praticar.
     Passo o fim de semana quase zen: gasto apenas o essencial, invento reaproveitamentos, pesquiso vidas mais sustentáveis.
     Acordo na segunda-feira pronta para uma nova vida, convencida que viver é um arte simples para quem é simples. E estou simples e pura. E sem frivolidades!
     E quando já pensava nos dizeres do cartaz que levaria na passeata que promoveria contra o consumismo, eis que recebo uma correspondência.
     Lá no fundo do envelope vem ele, vermelho, brilhante e com olhos de promessa: é o novo cartão que chega!
     Penso bem e acho que hoje ia chover mesmo e a passeata pode esperar mais um pouco...
    

domingo, 17 de março de 2013

Centro de mesa






Nesta semana fiz este centro de mesa para minha mesa da sala de jantar.
Cada vez gosto mais de cores!!! Elas alegram os ambientes e juntas parecem formar uma corrente de energia positiva. Juntá-las ao preto resulta numa contrastante explosão!
A técnica é o velho e bom foundation e o desenho chama-se String Spider. Fiz inspirada na Jackie Lobato que se baseou na Bonnie K. Hunter.
Adoro esse compartilhamento! Uma vai ajudando a outra, mesmo sem que elas tenham a mínima ideia de quem sou e de quem são as outras que aprendem com elas. Mesmo assim, a satisfação atinge todas. É como uma corrente de amigas que nem sabem que são amigas. Tem sentido? 
E cada uma vai dando seu toque, adaptando com seu jeito de fazer, de ver as coisas, com seu gosto pessoal. É como um jogo onde no final todo mundo ganha. Quer coisa melhor?

domingo, 10 de março de 2013

Bolsa azul e branca







Já escrevi por aqui que me sinto uma "estudiosa" do patchwork. Como não faço curso, aprendo na internet, nas revistas ou simplesmente fazendo, errando e tentando de novo.
Foi assim com essa bolsa. O modelo básico vi num site americano e fui fazendo como recomendado.
Depois e apanhando um pouco, vi que do meu jeito seria bem mais fácil. E o meu jeito, onde aprendi? É de fazer mesmo. A grande sacada é sempre tentar criar um jeito de se facilitar a costura, obtendo um resultado satisfatório.
No final, até que a bolsa saiu bem ajeitadinha. Pelo menos a moça aí da foto gostou...

sábado, 2 de março de 2013

Livro de pano










Não, não é um livro feito de pano. Mas é um livro de pano. Como assim???
É que há um bom tempo atrás, decidi fazer um livrinho onde pudesse arquivar um pedacinho de cada um dos tecidos que tinha.
Separando por tons, achei que facilitaria muito na hora de fazer qualquer projeto.
Meus tecidos eram guardados em caixas e ficava muito mais fácil olhar meu livrinho do que ter que revirar as caixas atrás de combinações.
Ficava aquela bagunça e às vezes só isso já inibia minha inspiração (ou dava preguiça mesmo?Acho que os dois!).
Então criei este livrinho e foi um facilitador na minha vida.
Hoje em dia, tenho um armário de bom tamanho onde guardo meus tecidos à vista, dobrados e separados por cores. Então, na hora de costurar, basta olhar as "dobrinhas" dos panos para imaginar as combinações.
E foi por isso que fui abandonando este livrinho de flores, que guardou por muito tempo boa parte dos meus sonhos de costureira.

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