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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Férias em Paraty

Esta é a Amélia

Reparem nos grandes olhos negros (com sombra dourada!)


Só fotografei janelas com cortininhas

Fechaduras e aldravas

Minha aldrava favorita


É com  pesar que comunico que hoje é meu último dia de férias. Quanto drama, não é? É, eu tenho uma veia meio atormentada que só muito raramente se mostra. Hoje, por exemplo.
É que foram dias deliciosos. Nada de muito diferente de uma vida calma e tranquila mas é tudo do que gosto. Ter tempo. 
T  E  R     T  E  M  P  O.   Isso é luxo para mim. 
Fomos para Paraty, passeio anual e sempre inesquecível.
Alguns dias foram chuvosos mas, para quem está disposto a ser feliz,  nada pode estragar.
Então comprei tecidos (claaaaaaaro, né?), fotografei e andei prá cá e prá lá, tentando decifrar a alma da cidade.
Ah, e comprei também a Amélia, essa boneca morena e linda. Na verdade, foi ela quem me escolheu. Quando me deparei com esses olhos grandes e negros, senti que ela me pedia abrigo. Fiz a proposta, ela aceitou e mora na minha casa agora. Achei que ela tinha cara de Amélia ou Adélia; ficou Amélia.
Bem-vinda, Amélia!


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Novas agendas











 Ano novo, novas agendas.
Tenho sempre duas: uma para a vida financeira e outra para os compromissos do dia a dia.
E antes tarde do que nunca, fiz capa para as duas.
A financeira ganhou tema marinho, com uma grande âncora aplicada. O tecido avermelhado que reveste o dorso e a parte de trás era de uma camisa Valentino, comprada num brechó. Acho lindo! Tem sereias, marinheiros, um punhal, caravelas... 

A outra agenda leva um "R" (claro que de Rebeca, né?) vazado em feltro, onde fiz uma bordado para dar alguma bossa. O tecido lembra do que gosto, com máquinas de costura e afins. Pensei que será gostoso, na correria do trabalho, olhar para algo que me lembre do prazer de costurar, de criar algo com minhas próprias mãos. E, que além das obrigações diárias, todo mundo tem um lado B.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Bolsa flores e botões






Enquanto a chuva caia lá fora, inventei uma brincadeira comigo mesma: teria que fazer uma bolsa só com o material que já tinha em casa.
Não valia comprar sequer  UM retrós: nada poderia vir de fora da casa.
É certo que qualquer crafter que se preza tem muito material guardado e confesso que não fugi à regra. Mesmo assim, muitos projetos são mais fáceis de se executar comprando tudo novo, com tecidos nas medidas ideiais, forro combinandinho, tudo certinho.
Então a brincadeira era um exercício de criatividade com o material acumulado (tá legal, acumulo tecidos...).
Eis que surge a bolsa batizada de Flores e Botões, coisas que a d o r o.
Seu currículo: o tecido de fora é um brim cáqui que restou do forro de outras bolsas; o tecido de forro é a sobra de um avental xadrez feito para o marido para o Dia dos Pais de uns 2 anos atrás; as flores foram feitas com feltros comprados na Feira de Patchwork do Colégio São Luíz há 3 anos.
Os botões faziam parte da coleção ( Viu? Acumulação pode ter outro nome!).
As lindas alças verdes vieram da Feira de Patchwork de Limeira do ano passado.
O bolso interno era de uma saia comprada num brechó. Só o enfeitei com um bordado inglês.
E eu ganhei bolsa nova. Às vezes sou tão gentil comigo mesma...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Tutorial: bicos de tecido



Um tutorial! Sim, mostro hoje uma tentativa de tutorial. Espero que me faça entender!
São bicos de tecido, feitos em uma tira só.
Sei que até comercializam essa régua que fiz em papelão mas, resolvi eu mesma fazê-la, devido a simplicidade e ao alto preço pedido.
Cortei uma tira de papelão com 14 cm de largura (o cumprimento você escolhe já que você vai colocando a régua de novo quando terminar de riscar uma parte).
Dividindo pelo cumprimento a tira de papelão, tenho duas partes de 7cm, certo? Fui cortando quadrados de 7cm sem separar, primeiro de um lado e depois do outro. E não é que deu certo?!
Acompanhem essa minha aventura:

Cortei duas tiras de 8x60cm (os 60 cm eram o comprimento necessário
para o meu projeto: você faz do tamanho que lhe convir)

Costurei emendando as duas tiras

Pelo avesso, centralizei a minha tosca (mas funcional!) régua

e fui riscando entre os quadrados

ficou assim, riscadinho nas duas tiras

Cortei nos riscos sem contudo atingir a costura que
uniu as duas tiras

Pronto! Tudo cortadinho.

Dobrei cada quadrado em dois triângulos
- 1º ...


... 2º triângulo

Prendi com um alfinete

e fui fazendo até o final da tira

Ah, sabe essa sobrinha no começo?

pode cortar, tá?

Comecei então a fazer a outra parte, exatamente da
mesma forma (dobrando dois triângulos)





Aí, abaixei o triângulo para cima do triângulo da tira de baixo

E continuei fazendo por toda a tira

Passei uma costura para fixar os bicos uns aos outros

Passei a ferro com capricho, molhando para ficar mais firme

E a tira de bicos está pronta!
Pode ser usada dos dois lados

Este foi o lado que escolhi

E aqui meu armário de cozinha,
todo enfeitadinho!

Espero que tenha conseguido dividir com vocês como faço esses bicos que podem ser usados em muitos projetos.
Podem virar barra de toalhas, de guardanapos, acabamento de almofadas etc. 
Qualquer dúvida, vocês sabem onde me encontrar!
Ah, e uma constatação: preciso de uma base de corte nova!!!! Esta minha, com 14 anos de uso, já não está muito fotogênica...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ainda caminhando...










Continuo caminhando.
E, dias desses, virei-me e vi a cena que vai na primeira foto: o campo estava todo vazio, era apenas eu comigo mesma.
A primeira sensação foi de alegria, de saber que apesar de sozinha não me sentia nem um pouco solitária.
Eu me bastava. A caminhada era minha.
Fiquei pensando que tudo está dentro de mim mesma: a minha determinação de ser feliz, de ser gorda ou magra, de ser ativa ou passiva diante dos acontecimentos, de ser costureira ou não, de ser o que quero ser ou ser apenas alguém que reclama por não o conseguir.
E, ao mesmo tempo em que isso é reconfortante (tudo o que posso querer está dentro de mim, apenas de mim mesma!) ao mesmo tempo é assustador. Não sei se consigo escolher bem sempre.
É uma responsabilidade tão grande quanto ter um filho pequeno: o seu bem estar, sua saúde, sua criação, tudo depende dos pais. Em tudo ele carece da atenção de alguém, geralmente da mãe, que lhe atende às necessidades mais básicas (comer, beber, ter o bumbum limpo...).
E com a gente mesmo é assim também.
Há que haver um bem querer muito grande em relação à nossa própria pessoa para que saibamos ir eliminando da vida o que nos traz qualquer tipo de mal estar. Mas a responsabilidade me pareceu tão grande nesses últimos dias...

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